A bolha imobiliária criada nos EUA atingiu a todos que habitam o planeta. Uma especulação financeira que maltratou todas as economias do mundo. A simples negligência com a economia foi o suficiente para fazer um estrago de grande monta. E olha que este Bum já fora apontado por alguns economistas dos principais jornais do mundo, entretanto foi ignorado e deu no que deu!
No Brasil não será diferente. Um Bum acontecerá na educação. Já começam aparecer informações de que em algumas cidades não haverá aulas de algumas disciplinas básicas por falta de professores. Esta constatação não é nova. Tantas e quantas vezes já não foram apontadas nesta direção comentários de especialistas. A questão é que a educação para os políticos não se apresenta como uma área prioritária, a não ser quando fazem campanha política em época de eleição.
Olham para os próprios umbigos e vêem neles seus filhos nas melhores escolas particulares e em parceria com as classes mais abastada, que também não querem e nem pretendem enxergar este problema, na medida em que a solução deste seria mais um obstáculos para os seus filhos entrarem nas melhores universidades públicas, e também, com certeza a concorrência aumentaria em demasia e colocaria em risco o seu status.
Entretanto há de se considerar, queira ou não, a necessidade de mão de obra qualificada para levar este pais a bom termo e para equiparar-se com outras economias, ou então seremos alcançados pelo obsoleto e forçado a ver o povo ficar como uma avestruz com a cabeça enterrada no buraco e deixar o próprio traseiro a mercê do destino.
Alguém já disse que um país se faz com livros, eu acrescentaria com livros e bons professores. Bons professores já é outro item que tem que ser pensado e discutido em outra oportunidade.
Não existe profissional que se mantenha motivado se não for reconhecido financeiramente. Um carro só roda se for injetado nele combustível, da mesma forma que se não for compensador ser professor, ele migrará com certeza para outra profissão e sem dúvidas estará trabalhando somente às 8 horas previstas pelo contrato e quem sabe algumas horas extras bem remuneradas. Muito diferente de um professor que ao encerrar o seu dia de trabalho, ainda leva para casa serviço que fatalmente lhe roubara o final de semana e de quebra lhe trará um sermão do marido, se mulher, da esposa, se for homem. Sem contar as conjecturas dos filhos.
Se não trabalharmos esta questão com carinho, o risco de explosão dessa bolha é muito grande e já sabemos qual será o final. Temos de mudar este quadro! Ou não sabemos a importância do que é uma educação escolar na vida de um indivíduo, de uma cidade e por consequencia de um país!
Nenhum comentário:
Postar um comentário