ARACAJU - Foi preso em Aracaju, em Sergipe, um homem acusado de ter passado mais de 500 trotes por dia na central de polícia. José Uilson dos Santos, de 20 anos, foi detido na última segunda-feira, após monitoramento feito pelo Centro Integrado de Operações em Segurança Pública no momento em que passava trotes para a central de emergência. O suspeito foi indiciado pelo crime de perturbação do serviço telefônico, cuja pena é de 1 a 3 anos de detenção e multa, afirma o coronel.
De acordo com o dicionário Priberam da Língua Portuguesa absurdo seria: Contrário ou repugnante à razão. Despropósito, insensatez, disparate."
Algumas vezes a gente pensa que o absurdo está muito distante do ser humano, mas é só pensamento logo a realidade nos coloca frente a frente com esse disparate. Recentemente foi preso em Aracaju um indivíduo de nome José Uilson do Santos no momento em que passava trote na polícia. Passar trotes, já é brincadeira de mal gosto quando se trata de residência , imagine nos orgãos públicos que precisa atender o cidadão em uma emergência, só pode ser crime.
Entretanto esse comportamento é muito comum em adolescente e como adulto , muito embora não gostemos, entendemos que é ainda uma criança, está em formação e com certeza aprenderá e reconhecerá a importância desse canal de comunicação e deixará de usá-lo à toa na medida em que a maturidade o alcance.
O cidadão em questão já tem vinte anos, já tem ideia do dano do seu ato, portanto enquadramento nele. O que chama mais a atenção é a quantidade de ligações feitas para a polícia: 200.000 em dois anos! É de pasmar qualquer cidadão por menos crítico que seja. Quinhentas ligações por dia não é facil de concretizar levando em conta que não é só ele quem possivelmente ligava para o mesmo número.
Ao fazer um pequeno cálculo matemático chegaremos ao mais absurdo, descontando as oito horas de sono do meliante, encontraremos quase uma ligação por minuto e levando em conta que ainda teria um intervalo para o almoço e jantar. É realmente um grande feito para qualquer empresa de telemarketing ficar abismada, não pelo feito, mas pela ineficiência de seus empregados por não atingir nem de longe esta marca.
Com esses números podemos concluir que estamos diante de um doente, o homem é um solitário necessita de ser um ligador, conforme prega uma operadora de celular. Um caso digno de ser estudado por qualquer ponto de vista, seja da medicina, da psicologia e até do ponto de vista da propaganda e marketing.
Por outro lado também revela que o investimento na segurança pública na cidade de Aracaju está a beira do absurdo. Um Zé qualquer ligar 200 mil vezes e não ser detectado e preso antes, simplesmente e, com certeza, está apontando para um aparato tecnológico de investigação ultrapassado. Será que a modernidade só existe na tela do cinema? Temos que repensar a nossa segurança!
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